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Você não está sozinha!

Amiga,

Você não está sozinha.

Sei que a história ensinou aos nossos mocinhos que, por muito tempo, a mulher era apenas um ser imperfeito por natureza, pronto para doar seu útero a um macho doido para ter um filho, também macho, para acompanhá-lo nas atividades da vida. Jamais, nunca, sua querida e fiel mulher de Atenas seria uma parceira à sua altura... Logo, essa triste ideia vinda de nossos entes queridos e mortos se propagou por anos e anos, e a mulher foi considerada capaz de servir, apenas, à mesa e à cama

Sem nos esquecermos, claro, o que os homens - e algumas mulheres - ditavam sobre as atividades que toda mulher tinha de fazer para ser mulher de verdade. Lavar toda a louça do almoço e jantar, cuidar de todos os sete filhos e, ainda que esteja com uma barriga de seis meses (carregando o oitavo), devia limpar a casa, as roupas e o chão.

Porém, a mulher descobriu que poderia fazer muito, muito, MUUITO mais que isso.

Os nossos queridos tatatatataravôs ditaram a existência da diferença gritante de gêneros e com isso, as poderosas mulheres se puseram a lutar pela igualdade de direitos. Por que raios a mulher não votava? Ridiculamente excluídas do domínio público pelos seus companheiros, pais e irmãos, a primeira reivindicação feminina foi o direito de votar.

Pois bem, amiga, infelizmente esse não foi o fim da desigualdade, ao contrário disso:

FOI SÓ O COMEÇO.

A luta é longa e até hoje somos obrigadas a ouvir: "que roupa mais curta, deve ser biscate", "credo menina, não senta de perna aberta, tem que se comportar como mulher", "nossa, mas você é feliz sem filhos?", "o que você procura em um homem?", "seu marido ajuda a limpar a casa?", "seu namorado deixa você sair sem ele? que absurdo"....

Peguei leve para o post não ficar pejorativo demais e desviar o real foco do que quero mostrar a vocês, mas essas perguntinhas cotidianas são apenas pedacinhos do que a mulher ainda passa, em pleno século XXI. E, ah! Não são só nossos tatatatataravôs que ditam a diferença de gêneros, nossos sobrinhos também.

VOCÊ SABIA?

O acervo da UEIM também é amor

Publicado em 1987, o livro "A Escola em Luta Contra a Discriminação. Mulher e Educação. Debate: O Papel da Mulher na Sociedade" mostra a discussão que existia em escolas da rede pública nos anos 80 sobre o papel da mulher na sociedade.

Este livro cheio de amorzinho tem exercícios feitos por professoras com crianças de 5 a 12 anos, os quais incentivavam os pequenos a chamar as amiguinhas para praticarem esportes, almoçarem com eles e até ensiná-los alguma coisa nova.

Essa coisa linda repleta de desenhos fofos de crianças espertas e entrevistas maravilhosas - e outras nem tanto - está na UEIM.

Vem conhecer!


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